Não se deixe enganar pelo título. Este artigo é para todas as pessoas! As que sabem que deviam fazer exercício físico, conhecem os seus benefícios lógicos e até gostavam de ser fisicamente ativas mas não o são; e é também para quem treina regularmente e que por isso toma diariamente a decisão de colocar o exercício físico na sua rotina.

Então o que se passa, na maioria dos casos, com estes dois tipos de pessoas?

Comecemos por quem não treina…

Suponhamos que o João (nome fictício) é uma pessoa sedentária, que trabalha o dia todo sentado, tem um peso adequado à sua estatura e é aparentemente saudável mas, no entanto, gostava de ter um corpo mais tonificado.

Tentemos “desconstruir” um pouco o comportamento humano e aquilo que são as suas motivações.

A um nível mais básico e mais primitivo, o homem, como outro animal qualquer, toma as suas decisões primeiramente de acordo com a seguinte dicotomia: procurar prazer e fugir da dor. Pelo que esta segunda tende a prevalecer sobre a primeira.

Voltando ao João… o seu eu mais primitivo, ao analisar a ideia de começar a fazer exercício físico, coloca na balança, do “lado da dor”: ter que sair da cadeira (que é aquilo a que o seu corpo está habituado); mudar as suas rotinas diárias para poder treinar; e fazer algo que provavelmente não conhece e por isso receia falhar, preocupando-se com a consequente imagem com que os outros vão ficar dele. Todos estes fatores irão influenciar a sua sensação de segurança e auto estima, para além de ter de lidar ainda com as típicas dores musculares.

Do “lado do prazer”, está apenas o desejo de alcançar um corpo mais definido, que irá ter uma consequência oposta da situação anterior: aumentar a confiança e auto-estima! No entanto, é algo que não tem muito impacto porque o João ainda não atingiu esse objetivo.

Dado o cenário, é normal que o João quando deseja ir à praia, ou se vê ao espelho, pense que deveria começar a fazer exercício físico. Contudo, a dor de todo o processo é tão maior que prefere manter-se inativo.

Por outro lado, a maioria das pessoas que treina regularmente, à partida, tem a sua “balança” a tender muito mais para o “lado do prazer” (que corresponde à prática de atividade física). Porque estas pessoas sentem todos os beneficios do exercício, quer seja ao nível da saúde física , mental ou psicológica, ou até ao nível estético, mesmo num dia de frio e chuva, decidirão ir treinar porque o prazer (os ganhos que vão obter) é muito superior à “dor” de ter que lidar com a metereologia.

Assim, sugiro que diariamente pense em todos as razões positivas que o(a) podem ajudar a tomar a decisão de se tornar a pessoa fisicamente ativa que quer ser.

Aproveito a oportunidade para o(a) convidar a partilhar quais são esses motivos que o(a) levam a treinar…ou que o(a) impedem de treinar como gostaria. Assim, num próximo artigo poderemos ajudar a encontrar soluções.

Não adie mais essa decisão, comece já a treinar.

Não tenha medo de crescer devagar, tenha apenas medo de ficar parado.” (provérbio chinês).

Pedro Figueiredo – PT & COACH

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